Carlos Faria

Carlos Faria

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

O teu corpo

O teu corpo...
É  como se fosses uma folha de papel 
Onde passo horas a escrever 
Escrevo 
Rabisco 
Apago 
Rasuro, apago e volto a escrever. 
Nos socalcos que possa encontrar 
Contorno delicadamente 
Até sentires aquele arrepio bom
Por vezes deslizo a caneta 
Para cima e para baixo 
Sem nada escrever, apenas
Para me concentrar 
E inspirar.
O teu corpo...
Estremece a cada linha preenchida 
Reage ao toque da caneta 
E ao deslizar da minha mão. 
O teu corpo! Melhor dizendo, folha de papel
Faz me perder a noção do tempo 
E a concentração!
Em pequenos movimentos 
Imperceptíveis 
Sugeres que continue. 
Encosto a cara para te sentir 
Adorava dar-te vida
A ti papel !
Que vires pele 
Que tenhas cheiro 
Pulsação e sentimento.
Este será o poema inacabado 
Porque Tu...
Secaste a caneta, mais a inspiração 
E deste cabe de mim!
O meu corpo...
O teu corpo...

27.09.2021
Carlos Faria Martins 
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS



sábado, 25 de setembro de 2021

Boa noite

B ela será a noite 
O nde o amor poderá 
A contecer...

N o aconchego,
O suor da paixão 
I mplode como um
T erramoto
E os apaixonados sorriem de felicidade...
 
25.09.2021
Carlos Faria Martins 
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS