Carlos Faria

Carlos Faria

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ritinha, lembranças e saudade...

R itinha bébé, como carinhosamente eras chamada...
I maginar-te é como  
T er a tua presença. Rebelde, meiga e resingona
I mpossivel esquecer-te.
N aturalmente eras parte integrante de uma família, cuja
H istória irá perpetuar.
A vida de princesa que te proporcionaram, irás

L embrá-la onde quer que estejas.
E com carinho e tristeza que te vi partir.
M ereces com todo o mérito estas 
B onitas palavras com
R ecordacões e algumas lágrimas 
A mistura.
N a verdade a importância da tua 
Ç ompanhia
A celera qualquer
S entimento.

E algo que não poderei esquecer

S abias acatar
A s minhas ordens com respeito e algum medo à mistura.
U m capítulo a realçar.
D oçura em pequenos gestos singelos
A verdadeira lady em pormenores de classe
D esde os lencinhos a outras intimidades
E foi assim a passagem desta menina de quatro patas. Fica em paz...

Carlos Faria, 28.04.2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quarenta anos depois...

Q uando olho para trás vejo 
U m misto de tristeza e desilusão
A margura e pouca crença.
R ecordo nostalgicamente a
E uforia de uma liberdade conquistada e
N as melhorias das nossas vidas...
T rabalho, saúde, educação tudo com
A garantia de direitos e deveres.

A ssim foi sendo construida a 
N ossa democracia
O pior de tudo! até parece um sonho e num ápice
S omos subtraídos de tudo sem qualquer pudor

D elapidaram a dignidade humana,
E spoliaram os nossos bens e ficamos à mercê destes
P oderosos, que não são mais do que ditadores pseudo democráticos.
O roubo á vista de todos nós compensa todos aqueles cuja impunidade mantêm.
I nsatisfeito, desolado e triste, assim me sinto por ver este Portugal.
S ou apenas uma voz escrita, que a liberdade me confere

24.04.2014 
Carlos Faria Martins 
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS