E u gostava
S obretudo de entender
T udo o que faço
O u o que digo .
U mas vezes
A cho que estou a seguir
P elo caminho correto,
E ntrego-me
N a plenitude do razoável e
A ssim revejo- me com uma energia acrescida
S obretudo no prazer que sinto.
U m dia e mais outros assim são
M as nem sempre assim é...
P orquê?
O uso escutar a minha voz
U ma razão que me assiste.
C omo era bom descobrir
O u então entender esta alternância.
T odavia o estar triste nem sempre é mau,
R econforta o meu silêncio
I nquietante,
S uaviza e
T ranquiliza
E ste estado de espírito.
,
E sta é a forma de a alegria poder ser mais valorizada
S entimento de bem estar e que contagia.
T odavia a mesma questão impera,
A incerteza
R eavivada nos momentos menos esperados,
E sta inquietação e exaltação
I mpróprias em pessoas de bem,
A pesar de ninguém nem eu próprio as entender.
A final de contas, estarei a agir bem.?
G ostava mesmo de saber.
I nverto os papeis na tentativa de obter
R espostas...
D eixo o tempo passar e quiçá
A s respostas possam aparecer.
M elhor do que tudo, continuo a achar que
E stou a agir com bastante serenidade e persistência
L iberto no entanto alguma ansiedade acumulada,
H oje é apenas mais um dia
O utros desafios terei para conquistar
R eagindo com prudência e calma
F omentando a paz, fazendo o bem sem olhar a quem.
O u então num momento de loucura
R esultado de tanta insensatez
M ergulho na mais profunda dor
A garrando-me ao meu orgulho ferido para não mais querer...
?
Carlos Faria, 5.12.2012
