Escolho os caminhos
Que percorro
Sem muitas vezes imaginar
O que posso descobrir.
Desde o chilrear dos pássaros
Que conseguem abafar
O som dos meus fones
E que acabo por os desligar
Para poder apreciar uma
Melodia sem igual.
Também o cheiro aromático
Da vegetação
Com árvores de alto porte
E copas cerradas
Que tapam o sol
Até sentir uma certa frescura
Que contrasta com o calor
Que me invade ...
E quando do nada
Vislumbras umas ruínas
Soberbas que se aguentam
Com o passar dos anos
Que mantêm uma traça
Que não dá para esconder!
Seriam sem dúvidas
Palácios de gente nobre
Com as suas histórias
Dignas da realeza.
Ali jazem escondidas
Na expetativa
Que alguém lhes dê vida
Ou talvez não e
Ruínas continuarão.
E continuo o meu
Caminho pensando rápido
Como teriam sido os outros
Tempos!
Mas não tenho muito
Tempo
Para me perder no passado!
A natureza
Convida-me a parar
E a escutar
O silêncio de uma
Queda de água
Que teimosamente
Vai descendo
Vinda não sei de onde
Mas que acaba
Por perder o seu
Brilho
Quando se afoga
No abraço que o
Rio Douro lhe dá!
Demoro alguns
Minutos a contemplar
Esta beleza virgem
E retomo o andamento...
Sempre na expectativa
De mais alguma surpresa
E não demorou muito!
Para meu espanto
E meio escondido
Entre uma pequena
Encosta e a margem do Douro
De onde se avista
O Palácio do Freixo,
Eis que surge o
Vinha boutique Hotel ☆☆☆☆☆
Com vista espetacularmente bela!
E num percurso de ida e volta
Aproximadamente de 12 km,
Com partida no Cais de Quebrantões
Até ao fim do percurso em Avintes, Com a companhia do Rio Douro e as
4 pontes que consigo visualizar.
Foi o meu caminho
Eu e a natureza
Que me acompanha...
05.04.2021
Carlos Faria Martins
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Sem comentários:
Enviar um comentário