Carlos Faria

Carlos Faria

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Silêncio, não te quero acordar...

S ilenciosamente...
I maginei um
L ugar onde te pudesse observar
E sentir o teu respirar.
N esse
C antinho, muitas
I deias me atormentavam
O meu olhar era turvo

N ão te via com nitidez
A respiração era
O fegante

T inha que me conter
E ras tu! Sentia-te o cheiro

Q ueria-te tocar sem que sentisses
U m tormento, uma tortura
E afinal tão perto e tão longe.
R espiras fundo e fico quieto mas mais
O fegante

A calmei um pouco,
C ontrolei-me e ...
O inevitável aconteceu!!! Acordei
R espirava com  um ar
D esajeitado e desiludido.
A penas a minha imaginação
R epetia esta vontade.

29.09.2016
Carlos Faria Martins

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