Carlos Faria

Carlos Faria

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Por Ti que ansiosamente espero...


P ercorro vezes sem fim
O pensamento que não me larga
R efúgio, pior que motim

T ão só, cruel que até amarga

I nquieto!

Q ual sobressalto! Agonia

U m sinal! Pura ironia
E spoleto…

A nseio e para Ti escrevo

N em tudo o que queria
S egura esta flor mais o trevo
I maculada esta poesia
O nde estás e onde me vais levar?
S into a Tua falta.
A h! Mas que preço vou ter que pagar
M edo que me assalta
E nfrento o teu olhar
N esta espera, qual contratempo
T udo o que eu queria, era captar
E sse rosto onde não passa o tempo

E spera que se esgotou

S ilêncio que ficou
P ercorro vezes sem conta
E ste pesar que me afronta…
R ecomponho-me na minha escrita
O bediente à minha mente que me diz, como és bonita!


27.02.2011
Carlos Faria Martins 
Quanto tempo!

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