Carlos Faria

Carlos Faria

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A ausência dói infinitivamente mais do que a distância...

A ssim é! uma verdade sentida na alma

A ssim será cada dia que passa
U m grito de raiva que ninguém
S erá capaz de ouvir,
E u quero sentir
N ão tenho nada, nem um vintém
C aridade não! É esta ausência que me trespassa
I maginar a dor que é! não conseguem…
A bençoada gota etílica e tão bela miragem.

D ói-me pensar, que fiz para merecer
O uço a voz da razão e do ser
I nclino-me só para não ver

I ncrédulo
N áufrago
F lexível
I nculpável
N amorado
I ncompreendido
T alvez resistir
I mpossível desistir.
V ejo
A luz ao fundo do túnel
M erecida recompensa
E s tu a minha
N ereida
T ão querida
E desejada.

M aldita
A hora em que adormeci,
I mpiedoso
S obressalto.

D ói esta ausência, um grande
O bstáculo e eu sem paciência

Q ue posso fazer!
U rgente ler
E sses manuais do saber

A ssim é! Uma verdade sentida na alma

D eito-me
I nconsolado
S onho acordado
T apo-me.
A precio com
N aturalidade
C oisas lindas,
I mperfeitas também, que só a
A ausência me fazem lembrar!

Carlos Faria -1.9.2010



2 comentários:

  1. Meu caro amigo, não podia estar mais de acordo.
    Principalmente quando o silêncio vem da inexplicável solidão.

    AS

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  2. Amigo, o silêncio e a solidão por vezes andam de mãos dadas quando nos convém e porque tambémm nos faz bem.
    Tem outro título " Passa um pouco do teu tempo em solidão" ajuda-nos a perceber e a refletir.
    O Homem também precisa de companhia.
    Um abraço

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