E verdade, quem diria!
O lho para trás e o que vejo?
A penas um povo descaraterizado e angustiado
N a senda de uma miragem
O u mesmo de um qualquer conto de fadas...
Q uem na verdade não quer ver, contenta-se com a penumbra
U ns mais que outros, derrotados e fatalistas
A inda assim, ávidos por defenderem as suas cores caprichosamente.
S erá possível que não aja vontade?
E querer de verdade dar as mãos e todos juntos
A creditarmos ser possível?
T enho sempre presente que os
E xemplos vêm de cima e capazes de
R evolucionar, incentivar e fazer acreditar.
M esmo aqueles que pouco lhes importa o que há à sua volta...
I dealista podem vocês pensar, talvez, mas não quero acomodar-me,
N o entanto olho para mim, sei do que sou capaz
A petece-me dizer com alguma ironia
R aios! Deixem-me trabalhar! Tenho tanto para dar...